Sob pressão da direita, senadores de MS não revelam voto sobre Dino no STF

Os deputados estaduais e federais do PL, PRTB e PP estão usando suas mídias sociais para que o nome do ministro seja rejeitado


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CORREIO DO ESTADO

Os três senadores de Mato Grosso do Sul, Tereza Cristina (PP), Soraya Thronicke (Podemos) e Nelsinho Trad (PSD), ainda não revelaram os respectivos votos sobre a confirmação ou não do nome do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, para ocupar uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) no lugar da ministra Rosa Weber, que se aposentou em setembro deste ano.

 

Para que Flávio Dino possa ocupar essa vaga de ministro do Supremo, primeiro, ele deve enfrentar uma sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, em que precisará de 50% dos votos dos 27 senadores presentes. 

 

Portanto, se todos estiverem na sessão, serão necessários 14 votos para aprovar a escolha dele. Caso obtenha o mínimo exigido, Dino terá então de enfrentar uma votação no plenário do Senado, onde precisará de pelo menos 41 votos favoráveis dos 81 senadores.

 

O Correio do Estado procurou a senadora Tereza Cristina, que informou, por meio de sua assessoria de imprensa, a impossibilidade de antecipar seu voto porque deverá participar da sabatina, pois é suplente na CCJ e a regra é evitar fazer prejulgamento dos sabatinados. Além disso, completou a assessoria de imprensa da senadora, o voto é secreto no plenário e, portanto, ela não revelaria sua escolha.

 

A senadora Soraya Thronicke também respondeu, por meio de sua assessoria de imprensa, que não tem o costume de abrir o voto nesse tipo de votação. Outro ponto colocado por sua assessoria é que, por ser uma votação secreta, não revelará seu voto, como já o fez em situações semelhantes.

 

Já o senador Nelsinho Trad não respondeu aos contatos feitos pela reportagem e sua assessoria de imprensa não respondeu até o fechamento desta edição. O espaço continua aberto caso o parlamentar resolva se manifestar futuramente.


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